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COP 26: Entenda a importância da conferência e o que foi decidido em 2021 em Glasgow
Neste final de 2021, um dos assuntos mais comentados foi, sem dúvidas, a COP 26. Não é para menos. A Conferência das Partes (COP) da convenção de mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) é o principal evento para a avaliação do clima e proposição de soluções que garantam o desenvolvimento sustentável dos países.
A primeira vez que o evento aconteceu foi no Rio de Janeiro, em 1996, quatro anos depois do icônico evento da ECO 92. Dessa vez, a 26ª edição da COP ocorreu entre os dias 1 e 12 de novembro na cidade de Glasgow, na Escócia, e contou com a participação de representantes de quase 200 nações.
A importância do evento é tanta, que, antes mesmo do início oficial da conferência, Antônio Guterrez, presidente da ONU, afirmou que “esta talvez seja a última chance de conter o avanço do aquecimento global”. O objetivo mundial a ser seguido foi estabelecido em 2015 na conferência de Paris: Nos próximos anos, a temperatura deve se manter em uma média de 1,5ºC mais alta em relação ao que foi na era pré-industrial.
Para atingir esse resultado, é preciso que todos se unam, incluindo as empresas. Aquelas que já possuem uma estrutura interna voltada ao social, ambiental e a governança tem uma grande vantagem em relação a aplicação destas metas. Esse tipo de instituição é denominada de empresa ESG da sigla em inglês. Para este tipo de empresa, a COP 26 também foi muito importante. A conferência ajudou a determinar mais especificamente quais os caminhos a serem seguidos nos próximos anos, também determinando as metas de preservação ambiental que devem ser atingidas.
Durante a COP 26 foram discutidas inúmeras pautas e, ao final, foi estruturado um relatório completo com os objetivos a serem seguidos. Entre outras coisas, o relatório indicou as metas para a redução do uso de combustíveis fósseis, definindo objetivos a serem seguidos para a utilização destas fontes energéticas. Isso foi feito através do Pacto de Glasgow para o clima, o primeiro documento oficial que culpabiliza a queima deste tipo de combustível como um grande fator de influência para o aquecimento global.
É importante lembrar que em diversos países, como EUA, China e Austrália, os combustíveis fósseis não só abastecem os automóveis, mas também é parte importante da geração de energia elétrica. Isso significa que estes países (e muitos outros) terão de reestruturar sua matriz elétrica com o uso de fontes renováveis.
Além disso, também foi apresentada a proposta de redução de 30% nas emissões de metano até 2030. Mais de 100 países aceitaram a proposta, incluindo o Brasil. O gás é emitido de várias formas, a principal delas é através da queima de gás natural durante a extração do petróleo. Esse tipo de poluição pode ser contida com investimentos técnicos. Considerando que o descarte de rejeitos também é responsável por grande parte do metano enviado à atmosfera, outra possibilidade de reduzir a emissão do gás é através da reciclagem e formas mais eficazes de descarte de lixo.
Outra normatização importante que foi abordada no texto final teve iniciativa do governo brasileiro, que busca algo semelhante desde 1997. A implementação das regras para a criação de um órgão fiscalizador da comercialização de créditos de carbono dentro da própria ONU, o que dará mais transparência e agilidade a todo o processo.
O Brasil, aliás, se comprometeu a diminuir em 37% suas emissões de carbono até o ano de 2025, com uma possível redução de 43% nas emissões até 2030. As reduções propostas são em comparação aos dados de emissão recolhidos no ano de 2005.
Além das ações governamentais, as empresas têm um papel fundamental para alcançar estas metas. saiba se sua empresa está preparada com nosso diagnóstico gratuito.
O esforço para reduzir os gases causadores do efeito estufa da atmosfera também se estenderam à promessa dos países de realizar a plantação em massa de árvores. As campanhas, caso sejam realizadas de forma adequada e com responsabilidade, têm o potencial de absorver grande parte do carbono emitido à atmosfera. Além disso, o plantio de árvores é visto com bons olhos pois tem a possibilidade de aumentar os habitats naturais de espécies de animais que atualmente se encontram em extinção.
Para que as ações discutidas na COP sejam realmente efetivas, é necessário que todos os países se comprometam a participar.
A questão é: em grande parte, os projetos de redução dos efeitos do aquecimento global exigem um alto investimento que países mais pobres não têm condições de bancar. Por isso, um dos objetivos discutidos na Conferência envolve justamente a ajuda de custo aos países menos favorecidos. Em teoria, a ajuda já existe desde 2009 e deveria ter disponibilizado U$ 100 bilhões até 2020. Como o valor não foi distribuído, a nova meta é que ele seja pago até o ano de 2023.
Com o fim da COP 26, ficou evidente que todos os cidadãos, governos e empresas devem fazer parte do combate ao aquecimento global. Mas não ficou por aí! o destino do planeta como um todo depende da cooperação mundial. Discutir os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) e colocar ações concretas em prática é essencial para garantir um futuro onde todos possam aproveitar o melhor que o planeta terra e a humanidade tem a oferecer!
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